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Há no município em torno de 53 cachoeiras, as mais conhecidas e freqüentadas são:
- Cachoeira do Fau – Queda com mais de 10m de altura, área apropriada para banhos, caminhadas e lazer, localizada a 15 km do centro.
- Cachoeira do Canta Galo – Muitas quedas d’água, trilhas a serem exploradas, a 40 km do centro.
- Corredeiras de Biguá – Com área de corredeiras, áreas verdes e trilhas ecológicas, a 10 km do centro.
- Cachoeira do Manecão – 73m (própria para cascading), a 5 km do centro.
- Cachoeira da Mutuca – 273m (própria para tirolesa, subida de water traking), a 10 km do centro.
- Cachoeira da Pedra Grande – 68m (própria para cascading, rapel, traking, montain bike) a 16 km do centro.
• MUSEU MUNICIPAL PEDRO LARAGNOIT – Inaugurado em 30 de novembro de 1983 criado pela lei municipal 605 de 13 de outubro de 1983, em homenagem a Pedro Laragnoit através do seu bisneto Paulo de Castro Laragnoit.
O acervo do museu é composto por aproximadamente 500 peças, cuja origem é a coleção de objetos pessoais, utensílios, móveis, correspondências, fotos e jornais da família Laragnoit. Este acervo inicialmente ficava na residência do senhor Paulo De Castro Laragnoit, diretor vitalício do museu, que catalogou pessoalmente todas as peças que compõem o acervo e o doou a Prefeitura. Resgata a história da colonização do Vale do Ribeira com peças raras, curiosidades e escritos.
• IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES - No ano de 1871, o francês Pedro Laragnoit doou dois alqueires de suas terras para a construção da Igreja de Nossa Senhora das Dores de Prainha. A primeira missa foi celebrada pelo Padre Salvador Torello, em junho do ano seguinte.
• ESTAÇÃO FERROVIÁRIA - A estação foi construída pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da serra do Mar, e o restante foi transformado na estação de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, a estação foi prolongada pela FEPASA, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de fertilizantes da região. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha, que o mato cobriu rapidamente.
A Estação Ferroviária de Pedro de Barros foi reformada pela Comunidade local. Encontra-se à disposição de visitação pública.
• BIBLIOTECA MUNICIPAL POETA DOMINGOS BAUER LEITE - A Biblioteca Pública Municipal foi criada através da Lei Municipal Nº 40 de 19/05/1956. E em Fevereiro de 1970, através da Lei Municipal Nº 34, passou a denominar-se Poeta Domingos Bauer Leite. A Biblioteca tem tombado 9.547 obras.
• BANARTE – oficina de artesanato feito com fibra de bananeira
• FLORA WOLPERT – Com mais 300 diferentes espécies de árvores, plantas ornamentais e frutíferas, a 20 km do centro da cidade, no Distrito de Oliveira Barros.
• O CENTRO TUZINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIFUSÃO DO PALMITO, localizado no Vale do Ribeira, nasceu para promover o desenvolvimento sustentável no Vale do Ribeira, região que abriga a maior parcela contínua de Mata Atlântica do país e é uma das mais pobres do Estado de São Paulo, onde a extração de seus recursos naturais, como o palmito-juçara acaba sendo uma das poucas opções econômicas para a população local. Localizado em Miracatu (SP), o projeto é inteiramente sustentado pela parceria da Colgate-Palmolive com a Fundação SOS Mata Atlântica, porém, de certa forma é autoprodutivo, pois as mudas de palmito vendidas pelo Jorge Tuzino permitem a rotatividade do sistema de cultivo e manutenção da produção em viveiro.
• EVENTOS
Festa da Padroeira - Nossa Senhora Dores
A festa é comemorada no dia 15 de setembro, onde é feriado municipal na cidade de Miracatu. Ocorre a missa na igreja Matriz, e logo após a festa, onde se comemora ao lado do galpão onde se reúnem cerca de cinco mil fiéis.
Festa de Corpus Christi.
Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja. O evento ocorre em abril, em procissão que percorre as ruas principais do centro da cidade que são decoradas com símbolos religiosos com participação da comunidade católica do município.
Festa do Peão de Boiadeiro / Rodeio de Miracatu
A festa iniciou-se em 1993 com um grupo de amigos que na época iniciaram a organização. Sempre é realizada no mês de novembro, mas não tem um dia específico. O local da festa é no bairro de Estação.
Para a realização da mesma é constituída uma comissão de voluntários e moradores do município incumbidos de organizarem o evento que é patrocinado pela iniciativa privada com o apoio da Prefeitura Municipal.
O evento ocorre simultaneamente à tradicional Festa da Banana.
Carnaval
Miracatu tem diversos blocos carnavalescos que fazem parte da sua tradição momesca.
A cidade tem uma escola de samba chamada Nascentes, a qual Dona Maria Barbosa era uma grande incentivadora.
Ela acompanhou toda a evolução da escola desde a sua fundação em 1988. Seu filho Adão Barbosa é o mestre da bateria
Rodoviário
* BR 116 – Rodovia Régis Bitencourt (liga São Paulo à Curitiba)
* SP 165 – Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (liga Miracatu à Santos)
* SP 222 – Rodovia Cassemiro Teixeira (liga Miracatu à Iguape)
Ferroviário
* Concessionária FERROBAN (antiga Linha Santos/ Juquiá)
Encontra-se na região mais carente do estado. O índice do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é de 0, 748; encontra-se no grupo 5 – de baixo Desenvolvimento Econômico e Social).
Total da população da cidade conforme o censo de 2010
Homem: 10.414
Mulher: 10.181
Rural: 10.009
Urbana: 10.586
Total: 20.585
O município conta com 75 escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Estabelecimentos de Ensino Municipal e Entidades
Rede Municipal de Educação: 24 escolas com 2.729 alunos
- Ensino fundamental (16 escolas) – 2.004 alunos
- Educação infantil
• Creches municipais: 05 creches – 168 crianças
• Pré-escolas: (3 escolas) – 598 alunos
Escola Especial São Francisco de Assis: 80 alunos
Entidades
- Promoção Humana de Miracatu (PROHUMI) – atende 50 crianças
- Abrigo da criança (SAPECA) – atende 20 crianças
- Projeto Lucianas – atende 80 crianças
O antigo povoado de Prainha, localizado na margem esquerda do Rio São Lourenço, deve seu nome a uma pequena praia onde paravam os canoeiros para descansar e fazer suas refeições durante a viagem. Sua origem estaria ligada ao núcleo surgido nas terras do francês Pierre Laragnoit. Em julho de 1847, por um milhão de réis, Laragnoit comprou uma sesmaria de Domingos Pereira de Oliveira e sua esposa. Eram vastas extensões de terras e alguns escravos para a roça. Laragnoit iniciou então o cultivo das primeiras plantações e a exploração das áreas para as pastagens. Construiu ainda uma barreira nos Ribeirões dos Negros, cuja represa, com uma roda de pás, permitiu irrigar as plantações de arroz. Plantou também árvores frutíferas e cana de açúcar. Tendo deslanchado na exploração de terras, Laragnoit se instalou mais confortavelmente: construiu um sobrado de 12 janelas e usou o Rio São Lourenço para transporte de sua produção aos consumidores, em Iguape e Rio de Janeiro.
Com o progresso da Fazenda Prainha, outros fazendeiros chegaram à região, levando a família Laragnoit, auxiliada por José Antônio da Silva, João Mendes de Almeida e o Cônego Scipião Goulart Ferreira Junqueira, a fundar uma povoação, que teve início com a construção da capela de Nossa Senhora das Dores.
Em 14 de junho de 1871, Laragnoit doou terras para a construção de uma igreja e a abertura de um cemitério. O povoado que ali se formou foi elevado à categoria de Distrito de Paz no dia 06 de abril de 1872, oficializado pela Lei Providencial nº. 35, com o nome de Prainha. Pelo Decreto Lei nº. 9.775 de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Prainha foi elevado à categoria de município. Em 1º de janeiro de 1939, Joaquim Dias Ferreira foi nomeado prefeito por ato do governador Adhemar de Barros. Em 1944, o nome da cidade teve que ser mudado porque existia uma cidade com nome idêntico no estado do Pará. Prainha passou a ser então Miracatu.
O transporte na região era basicamente fluvial, e os dois principais rios navegáveis eram o São Lourenço e o Ribeira de Iguape. Grande número de canoas e depois de vapores de tonelagem regular cruzava esses rios ligando o porto de Iguape, escoadouro das riquezas de toda a região, à Vila de Prainha. A navegação fluvial perdeu sua importância a partir de 1914, quando foi inaugurado o ramal Santos-Juquiá da Estrada de Ferro Sorocabana e o porto de Iguape, aos poucos, foi substituído pelo Porto de Santos. A partir do início do século XX, a região recebeu grande número de imigrantes japoneses que desenvolveram a cultura do arroz e da banana.
Em 8 de março de 1912, o Governo do Estado de São Paulo assinou um convênio com o Sindicato de Tóquio para o estabelecimento de colônias japonesas no Vale do Ribeira. Em meados de 1913, era constituída em Tóquio a Companhia de Colonização do Brasil – a Brasil Takushoku Kaisha –, com o propósito de estabelecer, no Vale do Rio Ribeira de Iguape, colonos japoneses para trabalharem no cultivo do arroz. Essa companhia dispunha de um capital de um 1.000.000 de ienes, sendo que, em junho de 1913, já estavam realizados 250.000 ienes.
A Takushoku Kaisha era presidida pelo visconde de Sakai e composta pelos “melhores elementos de finanças” do Japão, entre os quais se destacavam: Mitsubishi e Pitsui, pertencentes às mais ricas famílias japonesas; barão Shibusawa, presidente do primeiro Banco Nacional, figura muito influente nos negócios públicos; visconde Mishima, presidente do Banco do Japão; barão Kondo, presidente da Companhia de Navegação “Nippon Yusen Kaisha”, linha postal para a América do Norte, Índia, etc; Sr. Asano, da Companhia de Navegação “Toyo Kisen Kaisha”.
O Brasil era, nesse tempo, um país pouco conhecido no Japão, o que gerava certa hesitação entre os empresários em investir grandes capitais nessa companhia, cujo objetivo, a principio, visava mais o estudo da colonização do Brasil, como também “verificar quaes os fructos que se podem obter”. Partiu para o Brasil um grupo formado por um engenheiro agrônomo, um médico e vários auxiliares, que percorreram o Vale do Ribeira para preparar as condições ao estabelecimento dos primeiros grupos de colonos. Após esse trabalho, estava prevista a vinda de cem famílias, que trabalhariam diretamente no cultivo do arroz, “sendo seguidas de outras, conforme for se desenvolvendo a zona”.
Os diretores da companhia acreditavam no sucesso do empreendimento e esperavam produzir, anualmente, a vultosa cifra de 500.000 sacas de arroz, de excelente qualidade, que seria destinada aos mercados consumidores nacionais. Previa-se que, após a instalação de 2.000 famílias, outros produtos deveriam ser explorados “para concorrer e para reduzir os preços de cereais e de aves”. Para a região de Iguape esperavam tentar a cultura do chá e, talvez, a indústria da seda. A direção da Takushoku Kaisha no Estado de São Paulo ficou a cargo de Ikutaro Aoyagui.
A primeira colônia a ser instalada foi a Katsura, no bairro Jipovura, município de Iguape, no dia 9 de novembro de 1913, quando ali aportou um grupo de 20 famílias de colonos japoneses, liderados pelo Dr. Ikutaro Aoyagui. Essa colônia foi assim chamada em homenagem a um ministro japonês. A Colônia Katsura teve grande desenvolvimento, começando a decair a partir da Segunda Guerra Mundial, permanecendo, todavia, até a década de 1960.
A rizicultura era a base econômica da região quando, em 1914, foi inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana - ramal Santos-Juquiá. Até então, todo comércio era realizado por via fluvial, através de Iguape. Nessa época começaram a chegar grandes levas de imigrantes japoneses, que deram continuidade à rizicultura e iniciaram a bananicultura, colocando Miracatu entre os principais centros exportadores de banana.
O relacionamento de amizade e cooperação entre Joaquim Dias Ferreira, prefeito de Miracatu, e os imigrantes, no final da década de 1930, fez com que a Colônia Japonesa local construísse um busto em homenagem ao brasileiro. O ex-prefeito incentivou a construção da primeira escola, com recursos dos japoneses, e posteriormente responsabilizou-se pelos imigrantes impedindo que, durante a Segunda Guerra Mundial, fossem enviados a outras regiões do interior paulista.
Parte da história dos imigrantes pode ser encontrada no acervo do Museu Municipal “Pedro Laragnoit”. O Centro Tuzino de Educação Ambiental, para pesquisas e produção de palmitos e reconhecida naturalmente como reserva de palmitos plantados no país é outra referência da imigração, por ser de propriedade de um nissei que tem muitas histórias a contar.
A Casa do Artesão, a Estação do Trem, a Casa do Sr. Eiji Nagata, também portador de muitas histórias, estão entre os pontos turísticos que permitem ao visitante conhecer um pouco mais sobre a história da Imigração Japonesa no Vale do Ribeira.
Miracatu é um município do Vale do Ribeira na região sul do Estado de São Paulo, com uma extensão de 1.001 km². Um fator de destaque é sua localização geográfica, entre duas importantes capitais, a 137 km da maior cidade da América Latina e também o maior centro emissivo de turistas do país que é São Paulo, e a 250 km de Curitiba (PR); está também a 140 km do porto de Santos. Além disso, está na rota do Mercosul, representada pela Rodovia Regis Bittencourt (BR 116), que corta o município numa extensão de 70 km. Miracatu limita-se com Tapiraí, Juquitiba, Iguape, Ibiúna, Juquiá e Pedro de Toledo.
Miracatu tem 4 Distritos:
-Sede
-Pedro Barros
-Oliveira Barros
-Santa Rita do Ribeira
Ano de instalação: 1944
Meso Região: Litoral Sul Paulista
Micro Região: Registro
Longitude: -47,46
Latitude: -24,28
Altitude (m): 27
Densidade demográfica: 20,5
Taxa de Urbanização: 48,75%
Renda Per Capita: 5
% acesso à energia em 2000: 92,97
% coleta de lixo em 2000: 54,85
% acesso à água em 2000: 53,81
O município consta como um dos poucos onde ainda se encontra uma grande parte de remanescentes da cobertura original da Mata Atlântica (aproximadamente 77%), contando para sua preservação com unidades de conservação como:
APA Cananéia-Iguape-Peruíbe - Decreto nº 90.347 de 23.10.1984 complementada pelo decreto nº 91.892 de 06.11.1985.
Possui uma área de 234.000 ha. Abrange os municípios de Cananéia, Iguape, Peruíbe, Itariri e Miracatu. O acesso é feito através da BR-116; saindo-se de São Paulo, percorre-se 200 Km até o Trevo do município de Iguape, seguindo depois pela SP-222 até o município citado. A sede da APA fica localizada em Iguape. Enfrenta problemas com a retirada de madeira, caça e extração de palmito.
As Áreas de Proteção Ambiental pertencem ao grupo de unidades de conservação de uso sustentável. Constituídas por áreas públicas e/ou privadas, têm o objetivo de disciplinar o processo de ocupação das terras e promover a proteção dos recursos abióticos e bióticos dentro de seus limites, de modo a assegurar o bem-estar das populações humanas que aí vivem, resguardar ou incrementar as condições ecológicas locais e manter paisagens e atributos culturais relevantes.
A APA tem por objetivo, além de possibilitar às comunidades caiçaras o exercício de suas atividades, dentro dos padrões culturais estabelecidos historicamente, e de conter a ocupação das encostas passíveis de erosão, proteger e preservar: os ecossistemas, desde os manguezais das faixas litorâneas, até as regiões de campo, nos trechos de maiores altitudes; as espécies ameaçadas de extinção; as áreas de nidificação de aves marinhas e de arribação; os sítios arqueológicos; os remanescentes da floresta atlântica e a qualidade dos recursos hídricos.
A importância da região foi reconhecida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), estando incluída desde 1992 na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
APA da Serra do Mar - Decreto Estadual 22.717 de 21 de setembro de 1984
A Apa da Serra do Mar é a maior Unidade de Conservação do Estado de São Paulo, com uma área de 569.450 hectares
Estação Ecológica Juréia-Itatins - Decreto Estadual Nº 24.646, de 20 de janeiro de 1986. Área: 79.830 há. Perímetro: 216.100 m.
Ecossistemas: Mata atlântica (Floresta tropical Pluvial de encosta e de planície, Manguezal, Restinga), Praia arenosa, Costão rochoso.
Coordenadas Geográficas: 24° 18' A 24° 37' LAT S - 47° 00' A 47° 31' LONG W.
Região do estado de São Paulo: Sul.
Municípios Abrangidos: Iguape - Área: 63.190,97 ha; Miracatu - Área: 4.942,00 ha; Itariri - Área: 3.270,00 ha; Peruíbe - Área: 8.427,03 há.
Rota de acesso (SP - Unidade): SP 160 (ROD. Dos Imigrantes); SP 55 (ROD. Padre Manoel da Nóbrega) Até Peruíbe ou BR 116 (ROD. Régis Bittencourt); SP 55 Até Peruíbe e ou BR 116; SP 222, Distancia da capital: 150 km, Distancia da unidade á cidades mais próximas: Peruíbe 5 km; Iguape 140 km; Pedro de Toledo 25 km.
Com uma área de 79.830 hectares e um gradiente latitudinal que vai do nível do mar até cerca de 1.400m, a Estação Ecológica de Juréia-Itatins (EEJI), situada entre os municípios paulistas de Iguape, Peruíbe, Itariri, Miracatu e em parte do de Pedro de Toledo, é o que podemos caracterizar como uma das maiores riquezas brasileiras.
A Lei Estadual 5.649, de 28 de abril de 1987, transformou a área em uma estação ecológica. A partir de então, ela passou a ser administrada pela Divisão de Reservas e Parques Estaduais do Instituto Florestal, órgão pertencente à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e assim, ter a responsabilidade de fiscalizar, monitorar o uso público, fomentar a educação ambiental e as pesquisas, e, ainda, dar apoio à regularização fundiária, já que muitos terrenos situados dentro da Estação são particulares. Para tanto, seis núcleos foram montados no entorno da área como pontos de apoio.
O rio São Lourenço abrange uma extensão no município de 59 km, o qual é imprescindível para a região, pois se tornou uma fonte permanente de recursos hídricos mantendo os sistemas de abastecimento de água. Compõe a 3ª Bacia Hidrográfica Rio Ribeira de Iguape.
• PERSONILDADES
Artes: Osvaldo Matsuda, Sidney Lizardo (artista plástico)
Música: Laurindo de Almeida (violonista vencedor de 5 Grammys e 1 Oscar)
Esportes: Júlio Costa (campeão infanto juvenil no Pan Americano na categoria salto e altura) e Rosemar Maria Coelho Neto (representou o Brasil nas Olimpíadas de Atenas, nos 100m rasos).
História: Paulo de Castro Laragnoit (historiador e bisneto do francês fundador da cidade)
• CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO, AMBIENTAL
Centro Tuzino de Educação Ambiental - O Centro Tuzino de Educação Ambiental e Difusão do Palmito, localizado no Vale do Ribeira, nasceu para promover o desenvolvimento sustentável no Vale do Ribeira, região que abriga a maior parcela contínua de Mata Atlântica do país e é uma das mais pobres do Estado de São Paulo, onde a extração de seus recursos naturais, como o palmito-juçara acaba sendo uma das poucas opções econômicas para a população local. Localizado em Miracatu (SP), o projeto é inteiramente sustentado pela parceria da Colgate-Palmolive com a Fundação SOS Mata Atlântica, porém, de certa forma é autoprodutivo, pois as mudas de palmito vendidas pelo Jorge Tuzino permitem a rotatividade do sistema de cultivo e manutenção da produção em viveiro.
Sitio Arqueológico Sambaqui Moraes
Sítio Arqueológico Sambaqui Sitio Laranjal
Plantas medicinais
Trilha do Grafite
• Cultura tradicional
Folia de Reis – Grupo de Reisado de Pedro Barros – Há 100 de tradição, o grupo percorre casas do município resgatando as tradições de um povo. O grupo conta em forma de canto, a história do nascimento do menino Jesus, pedindo donativos para a festa que se realiza no dia 06 de janeiro (dia de Reis) e se encerra com um culto de Ação de Graças na igreja de “São Pedro”, em Pedro Barros, distrito de Miracatu, acompanhado de aperitivos, comidas e danças.
Grupo de Capoeira Raízes de Miracatu - A capoeira, luta trazida pelos negros escravos, atrai meninos e meninas, homens e mulheres. Nesse esporte, que une a luta e a dança em uma ginga de movimentos ao som do berimbau e pandeiro, com ritmos cadenciados de cantos que remontam á época escrava, que os capoeiristas mostram sua arte, em uma completa ação cultural.
• Quilombo do Biguazinho – também conhecido como Biguá dos Pretos